Visita ao Museu do Café

Saímos de Barueri por volta de 08:30 h da manhã e chegamos a nosso destino, Santos, aproximadamente ás 10:00 h.

Serra do Mar 


Ao entrar no centro histórico de Santos, podemos observar a  torre do relógio, com mais de 40 metros de altura que se sobressai à frente do porto como referencia histórica da cidade. Logo após nos deparamos com um pequeno congestionamento de caminhões, neste momento o professor Sérgio Dias aproveitou para nos apresentar dados relacionados á estrutura do porto, e sobre os investimentos em tecnologia que estão sendo aplicados a ele.




Torre do relógio 


Nossa primeira parada de fato, foi ao Museu Oficial da Bolsa do Café, inaugurado em 1998.
A Bolsa Oficial do café foi criada, com o intuito de organizar e controlar o mercado cafeeiro, principal fonte de riqueza do país na época, e causa  do progresso do Estado de São Paulo e desenvolvimento econômico do país. 
Logo quando entramos no museu, nos deparamos com uma maravilhosa arquitetura, que nos remete muito bem a época em que foi construído o "palácio" da bolsa do café, em  meados de 1928.


Entrada principal do Museu do Café
Como introdução ao nosso tour pelo museu, a instrutora nos apresentou a história do café citando onde ele foi descoberto e como "possivelmente" sua semente chegou ao Brasil.

Mais adiante apesentou a estrutura do porto no inicio do século XX. 
Nesta época, o café era trazido do interior de São Paulo através de uma ferrovia que ligava o interior ao porto.

Os homens que carregavam as sacas de café do trem até os navios para a exportação dos grãos,  eram chamados de estivadores. Estes homens trabalhavam o dia inteiro carregando pesadas sacas de grão de café para seu sustento e de sua família. Estes na maioria das vezes morriam muito jovens pelas condições de vida oferecida naquele tempo. Para amenizar o impacto á saúde causado pelo peso, os estivadores usavam uma espécie de cinturão para a proteção do abdômen e da coluna. 


 Estivador muito famoso por carregar muitas sacas de café. 
Jacinto, chegou até a ser ilustrado em cartões postais.


Naquele tempo as mulheres não tinham o direito de trabalhar fora, então para ajudar na renda familiar, costuravam sacas de café em suas casas.


 Ao decorrer da visita, a instrutora foi nos apresentado também os quadros de pessoas da alta sociedade, na qual se encaixava os corretores do café.


Assim, conhecemos o local de degustação e separação dos melhores grãos de café que eram destinados à exportação, logo depois retornamos ao andar térreo do museu nos foi exibido o local onde os corretores de café ficavam, o salão principal da Bolsa. 

Os corretores ficavam sentados nessas cadeiras, no momento em que fazia suas negociações
Observamos que tanto no exterior quanto no interior do museu, o que se destaca é  sua maravilhosa arquitetura, notando-se o cuidado e a delicadeza em cada parte da estrutura, demonstrando a riqueza e a prosperidade do ciclo cafeeiro no país.

Entre a belíssima arquitetura, as cúpulas de cobre , grandes esculturas, mármores, o trabalho de artífices e as obras de arte, o que se destaca é o vitral de Benedito Calixto, no teto da sala do pregão.
Ao pisarmos no salão, a instrutora já nos recomendou que sentássemos para que tivéssemos  uma melhor visualização do Vitral.
A obra é composta por três partes, representando  três períodos do desenvolvimento brasileiro, a Colonia, Republica e o Império, uma verdadeira obra de arte.


Obra de Benedito Calixto
"A visão do Anhanguera"
Em suas instalações o museu ainda possui uma cafeteria que comercializa o melhor, mais raro e caro café do Brasil,obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacú, que se alimenta dos frutos do café. Por ser caro e raro este café é mais direcionado para o mercado externo.     
                                                                                      
Ao término do tour pelo Museu do café, partimos para o passeio de escuna, onde conhecemos a estrutura do Porto de Santos.
                

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